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domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro

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11 de Setembro

11 de Setembro

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Bastonadas

Uma vez mais, sobre o inarrável Marinho e Pinto



E já agora o jovem acéfalo que filmou, enaquanto ria, toda a cena da 1ª agressão e que o senhor pergunta muito indignado: "qual foi o crime do jovem, ter filmado?" o que sugere que se lhe faça? Um curso de realização com o Steven Spielberg? Já chega de passar a mão no pêlo de criminosos, independentemente das suas idades. Se aos 16 trafica droga querem ver que o rapaz é sacristão? Todos uns coitadinhos, umas vítimas do sistema quando são eles os primeiros a brincar e torcer o sistema de forma a permitir que sejam como são e adoram ser, alguns, autênticos animais irracionais. Este comentário de Marinho Pinto é um atestado de estupidez aos portugueses e uma desresponsabilização da marginalidade, cada vez maior neste país. Mais do mesmo. Cale-se um bocadinho por favor. Começa a ser demais.

Tiago Mesquita, Expresso

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril, que raiva.




Mais um ano passa sobre o 25 de Abril de 1974.
Confesso que prometi a mim mesmo que não ia assistir às comemorações organizadas no Palácio de Belém.
Mas, levantei-me tarde, liguei a televisão e aí estavam eles: os mesmos do costume.
Ia mudar de canal e, não sei porquê, fiquei a ouvir os discursos.
Jorge Sampaio, Mário Soares, Ramalho Eanes e Cavaco Silva. Que ramalhete................................
O sentimento, ao ouvi-los, não é descritível.
Apelos à coesão nacional, diagnósticos sobre o que correu mal no passado, mensagens de esperança para o futuro. Enfim...
Quanto à coesão nacional, já se sabe o que pretendem. Um Governo PS/PSD/CDS (o famoso arco da governação).
Esperança no futuro, não é mais do que o discurso de sempre, a mensagem que já não passa (ainda por cima feita por homens do passado recente).
Prendi-me, então, naquilo que correu mal nos últimos 35 anos.
O diagnóstico, por mais incrível que pareça, até foi feito, embora de uma forma tímida e envergonhada (se não me engano, por Mário Soares e por Jorge Sampaio), por quem não estará muito bem com a sua consciência.
Destruição do aparelho produtivo (agricultura, pescas, indústria, etc.).
Ao olhar para aquele cenário, uma dúvida me assalta: Onde se adquire tamanha lata?
Estes quatro homens, que hoje nos lançam apelos patéticos, são rostos marcantes das políticas que nos conduziram ao estado deplorável em que nos encontramos.
Foram (são) Presidentes da República, primeiros-ministros, líderes partidários (todos eles). No fundo, representam os últimos 35 anos da política em Portugal.
Agora, colocam-se no alto do pedestal, quais senadores da República, a apontar erros e caminhos.
Anafados e bem na vida, "dizem umas coisas".
Recebem umas honras e uns cumprimentos.
Distribuem umas medalhas e umas condecorações.
Arrancam dali, nos BMWs e nos Audis, para o próximo banquete. Comem tudo e não deixam nada.
Que tristeza, que angústia, que raiva.
São estes os homens que falam pelo 25 de Abril!



sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de Abril



Hoje, como é dia 1 de Abril, o Governo optou por não anunciar nenhuma previsão.
É pena. Se calhar, acertavam.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Corrida ao Pote




Há uns dias atrás, Passos Coelho informava o país que ainda não tinha fome para ir ao pote.
O PS, sempre esfomeado, tranquilizou-se. Podia continuar a comer sozinho. Só não sabia até quando.
Entretanto, a família de Passos Coelho começou a ter a estranha sensação que o pote estava a ficar mais longe. Pior, começou a recear que, com a vinda do FMI, o seu recheio minguasse.
Perante este cenário, José Socrates e Passos Coelho decidiram que tinha de se declarar aberta a corrida ao pote, marcando o início para o dia de hoje. 
Estão alinhados na partida.
O PS parte com o argumento de que só eles conseguem evitar a entrada em Portugal do novo gestor do pote e que não estão dispostos a partilhá-lo.
O PSD não quer saber. O que lhe interessa é lá chegar, 6 anos depois.
O PP, segundo o seu próprio Líder, já começou esssa corrida há um ano.
Mas, a sua força é tão pequena que continua junto à linha de partida.
Está disposto a partilhar o pote, desde que lhe toque qualquer coisinha.
O BE não quer lá chegar, mas também não quer que ninguém lá chegue. Fica contente com a simples existência do mesmo. Por isso descurou a sua participação nesta corrida.
O PCP, pura e simplesmente, está contra a existência do pote. Vai correr em sentido contrário.
Os trabalhadores, os pensionistas, os desempregados e os precários, que não tem pote mas que o alimentam, estão fartos.
Ainda não perceberam isto?




Ainda é possível dar a volta ao resultado

PEC - 4
Trabalhadores, Pensionistas e Desempregados - 0



O antigo ministro socialista diz que o país deve ir a votos perante a perda de confiança no Governo de José Sócrates.

"Rompeu-se a confiança em torno do Governo", diz João Cravinho em declarações à Renascença, comentando uma notícia hoje avançada pelo Diário Económico, que dá conta que o défice orçamental de 2010 está em risco de ser corrigido, ultrapassando claramente o valor inferior a 7% que tem sido adiantado pelo Governo e furando a meta prometida ao país, à Comissão Europeia e aos mercados de divida.

Para o socialista, a "criatividade" e os "malabarismos" contabilísticos já deram o que tinham a dar: "Há regras de contabilização de encargos, de despesas, de inscrições orçamentais segundo os anos em que devem ocorrer e, portanto, eu suponho que o Eurostat queira que sejam cumpridas e não haja excepções. Em matéria de contabilidade pública (...) sejam quais forem as regras é preciso que sejam aplicadas com bom senso, mas também com verdade", justifica.

João Cravinho defende que o país deve ir a votos perante a perda de confiança no Governo de José Sócrates. O socialista diz entender os apelos do PS para que se evite uma crise política, mas não os subscreve.

"Compreendo perfeitamente os apelos que têm sido feitos no sentido de se evitar a realização de eleições. Haverá consequências negativas para o país. Simplesmente rompeu-se a confiança em torno do Governo tanto em Portugal como nos meios comunitários. Nestas condições julgo que é preciso ter um Governo que seja efectivamente capaz de dialogar, pelo menos, sem ser sob suspeição ou num clima - a priori - de grande tensão de alguma desconfiança", defende.

sexta-feira, 18 de março de 2011