domingo, 11 de setembro de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril, que raiva.
Mais um ano passa sobre o 25 de Abril de 1974.
Confesso que prometi a mim mesmo que não ia assistir às comemorações organizadas no Palácio de Belém.
Mas, levantei-me tarde, liguei a televisão e aí estavam eles: os mesmos do costume.
Ia mudar de canal e, não sei porquê, fiquei a ouvir os discursos.
Jorge Sampaio, Mário Soares, Ramalho Eanes e Cavaco Silva. Que ramalhete................................
O sentimento, ao ouvi-los, não é descritível.
Apelos à coesão nacional, diagnósticos sobre o que correu mal no passado, mensagens de esperança para o futuro. Enfim...
Quanto à coesão nacional, já se sabe o que pretendem. Um Governo PS/PSD/CDS (o famoso arco da governação).
Esperança no futuro, não é mais do que o discurso de sempre, a mensagem que já não passa (ainda por cima feita por homens do passado recente).
Prendi-me, então, naquilo que correu mal nos últimos 35 anos.
O diagnóstico, por mais incrível que pareça, até foi feito, embora de uma forma tímida e envergonhada (se não me engano, por Mário Soares e por Jorge Sampaio), por quem não estará muito bem com a sua consciência.
Destruição do aparelho produtivo (agricultura, pescas, indústria, etc.).
Ao olhar para aquele cenário, uma dúvida me assalta: Onde se adquire tamanha lata?
Estes quatro homens, que hoje nos lançam apelos patéticos, são rostos marcantes das políticas que nos conduziram ao estado deplorável em que nos encontramos.
Foram (são) Presidentes da República, primeiros-ministros, líderes partidários (todos eles). No fundo, representam os últimos 35 anos da política em Portugal.
Agora, colocam-se no alto do pedestal, quais senadores da República, a apontar erros e caminhos.
Anafados e bem na vida, "dizem umas coisas".
Recebem umas honras e uns cumprimentos.
Distribuem umas medalhas e umas condecorações.
Arrancam dali, nos BMWs e nos Audis, para o próximo banquete. Comem tudo e não deixam nada.
Que tristeza, que angústia, que raiva.
São estes os homens que falam pelo 25 de Abril!
sexta-feira, 1 de abril de 2011
1º de Abril
Hoje, como é dia 1 de Abril, o Governo optou por não anunciar nenhuma previsão.
É pena. Se calhar, acertavam.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Corrida ao Pote
Há uns dias atrás, Passos Coelho informava o país que ainda não tinha fome para ir ao pote.
O PS, sempre esfomeado, tranquilizou-se. Podia continuar a comer sozinho. Só não sabia até quando.
Entretanto, a família de Passos Coelho começou a ter a estranha sensação que o pote estava a ficar mais longe. Pior, começou a recear que, com a vinda do FMI, o seu recheio minguasse.
Perante este cenário, José Socrates e Passos Coelho decidiram que tinha de se declarar aberta a corrida ao pote, marcando o início para o dia de hoje.
Estão alinhados na partida.
O PS parte com o argumento de que só eles conseguem evitar a entrada em Portugal do novo gestor do pote e que não estão dispostos a partilhá-lo.
O PSD não quer saber. O que lhe interessa é lá chegar, 6 anos depois.
O PP, segundo o seu próprio Líder, já começou esssa corrida há um ano.
Mas, a sua força é tão pequena que continua junto à linha de partida.
Está disposto a partilhar o pote, desde que lhe toque qualquer coisinha.
O BE não quer lá chegar, mas também não quer que ninguém lá chegue. Fica contente com a simples existência do mesmo. Por isso descurou a sua participação nesta corrida.
O PCP, pura e simplesmente, está contra a existência do pote. Vai correr em sentido contrário.
Os trabalhadores, os pensionistas, os desempregados e os precários, que não tem pote mas que o alimentam, estão fartos.
Ainda não perceberam isto?
sexta-feira, 18 de março de 2011
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