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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Telhados de gelo


Ricardo Rodrigues, o João Garcia da política portuguesa, segundo a imprensa, terá gamado dois gravadores aos jornalistas da revista "Sábado", que o questionavam sobre a sua ligação, como advogado, a Débora Raposo, condenada em 2008 por burla e falsificação de documentos, num caso que defraudou em vários milhões de euros a CGD de Vila Franca do Campo, nos Açores.
Mas, segundo as mesmas fontes, terá sido quando os jornalistas levantaram o tema da sua demissão, em 2003, do Governo Regional dos Açores, em que era secretário regional, na sequência de boatos, com repercussão pública, que o ligavam a um escândalo de pedofilia no arquipélago, como explica a revista, que Ricardo Rodrigues abandonou a sala da entrevista e levou consigo os gravadores.
Francisco de Assis já veio publicamente manifestar a sua solidariedade com Ricardo Rodrigues.
Refere que o direito a indignação (não à indignidade de Adelino Ferreira Torres) é legítimo.
Desconheço o conteúdo desta entrevista. Calculo que Ricardo Rodrigues não tenha sido coagido a dizer o que não queria.
Acredito no princípio da presunção de inocência de qualquer pessoa.
Mas, não será melhor para todos que (em vez de declarações de solidariedade) sejam devolvidos os gravadores que não lhe pertencem? 

1 comentário:

  1. Ele diz que não os tem, que os entregou ao tribunal: "...tomei posse de dois equipamentos de gravação digital, os quais hoje são documentos apensos à providência cautelar."
    O carteirista enfia no bolso 2 gravadores e vai a correr ao tribunal meter uma providência cautelar.
    O mundo não está a ficar perigoso, o mundo enlouqueceu de vez.

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