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quinta-feira, 15 de abril de 2010

O tempo não é de eleições


Penso que esta foi, mais ou menos, a ideia deixada no fim-de-semana passado por Ricardo Salgado, o omnipresente banqueiro do regime.
Prova disso é a generosa distribuição de elogios, feitos pelo Partido Socialista, à eleição de Pedro Passos Coelho como líder do PSD.
Homem sensato, inteligente, hábil, ponderado, seguro de si e, principalmente, "sem pressas", foram alguns dos encómios lançados por personalidades do PS (com Mário Soares à cabeça) ao novo dirigente laranja.
Os ventos saídos do Congresso de Carcavelos não auguram nada de bom. Antes pelo contrário, com ataques à Constituição, a defesa de mais e mais privatizações e novas leis eleitorais para afastar os "pequenos" partidos da AR, tempos difíceis se aproximam.
A mensagem na ordem do dia é simples: Não é tempo de eleições (a crise não permite) e não há que ter pressa (temos que acabar o serviço).  

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