Jorge Sampaio mostra-se desagradado com a qualidade da nossa democracia.
Disse que a "Sociedade civil é pouco actuante e os poderes políticos são influenciados por "sectores corporativos", como o da Justiça".
Apela a uma "remobilização dos cidadãos".
Elogia o "estilo" do novo líder do PSD, alerta para os "perigos" da politização da justiça e da judicialização da política e defende a "diminuição" do segredo de Justiça.
Esclareceu quais são aqueles sectores corporativos: "médicos, juízes, magistrados do Ministério Público, enfermeiros e funcionários públicos".
Nunca os grandes escritórios de advogados, a que é alheio, nem a própria Ordem dos Advogados, encabeçada pelo "justiceiro" Marinho e Pinto.
Não esclarece quem pretende "judicializar" a política (deve ser o "sistema" de que falava Dias da Cunha).
Quanto ao "estilo" do novo líder do PSD, estamos conversados.
Diminuição do segredo de justiça, certamente para os pobres e desgraçados que, todos os dias, vêm a sua vida devassada em muitos órgãos da comunicação social.
Por fim, no que diz respeito à "remobilização" dos cidadãos, faltou a indicação de um novo jogador de futebol (de preferência no activo), capaz de, a troco de uns milhões de euros, apelar à participação civíca no acto eleitoral.
Pobre discurso de quem, tendo sido Presidente da República, pouco fez para alterar o "estado das coisas" e que agora, ainda pago por todos, "lança umas bocas".
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